Que me perdoe o senhor David O'Selzenick, por associar a sua obra prima a algo tão tremendamente mau e decadente...Vem uma rabanada de vento e pronto, a cidade fica logo virada do avesso. É lixo e mais lixo a esvoaçar por tudo quanto é canto, papéis que não acabam e que parecem surgir de todos os lados ao virar de cada esquina. Publicidade, embalagens, sacos de plástico, tudo isto serve para decorar as ruas, pintando-as como se estivéssemos naqueles países dos quais nem apetece dizer o nome.
Passamos o tempo a por-nos em bicos dos pés para tudo e mais alguma coisa, a mostrar como somos talhados para os grandes eventos, os maiores e mais complexos empreendimentos, blá, blá, blá, blá...
No fim de contas, nem somos sequer capazes de uma vez por todas tornar a cidade limpa, implementando um sistema eficaz de recolha do lixo, mecanismos para detectar situações inopinadas, cuidar e preservar dos locais de depósito públicos...
Ah, e já agora, dava jeito mentalizarmo-nos que isto, sem educação, não vai lá...
2 comentários:
De cada vez que viajo para um país do 1º mundo, quando volto acho sempre tudo tão, tão, tão sujo. E a merda dos cães?
Hoje com o vento ia levando com um jornal em cima do para brisas do carro. Podia ter provodado o acidente mais estúpido do ano e tudo por causa da javardice tuga.
Tens razão nisso tudo.
Mas tava mesmo muito vento, caramba!
Acho que até vi gatos a voar!
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